A Páscoa antes de Cristo, já era um símbolo de renascimento e libertação, não foi acaso ele ter ressuscitado na Páscoa!
Todo
mundo tem algo que incomoda, sufoca…emoções, desejos, pessoas,
pensamentos, hábitos…e D´us com a sua misericórdia construiu sistemas
cósmicos que facilitam a transmutação destas escravidões!
Explicação Gislaine: ( o que incomoda, sufoca e etc... é o Egito, o deserto. O sistema cósmico, é a união e libertação com o Todo é a vida nova, é a Terra prometida )
A
Páscoa, Pessach, significa passagem, ela é o auge de um marco astral de
transformação, morte e renascimento, sob o sol em Áries, recebemos a
luz da motivação, do entusiasmo e da ação, enquanto a lua, no seu auge
de luz (lua cheia), ilumina nossa consciência e nosso caminho. Toda esta
energia cósmica aparece para promover a nossa saída do Egito e a busca
da terra prometida – um objetivo a frente.
O Egito pode ser muitas coisas: a nossa falta de identificação consigo mesmo, e apego à identidade do outro. Com
isto, saímos freqüentemente de nosso centro, isto é, de nosso corpo,
viajamos, fantasiamos, ficamos excessivamente presos nas fantasias, e
longe de nosso corpo, longe de nosso eu, ….logo…
alguém ocupa o corpo, o espaço!!! Sim isso mesmo…. algo ocupa teu
lugar… tua identidade….e acabamos por estar presos a forças de energias
negativas. Na Kabbalah diz-se que não há nada vazio, desocupado em
nosso mundo. necessitamos estar centrados, dentro de si, respirando!!!! e não no mundo da LUA!
A
libertação inicia com a conexão ao SEDER (ordem) da Páscoa, que nada
mais é do que um ritual, um rito de passagem, que realiza-se nas casas
judaicas na noite de lua cheia.
Mas
para que esta liberdade seja completa, é necessário purificar e
reconstruir cada pedaço do teu ser, da tua estrutura. E esta estrutura
tem relação com a escada de Jacó, que é um esquema
que nos indica passo a passo, como evoluir e aonde chegar, um caminho
físico, psíquico e espiritual que nos leva a D´us, ao Éden e ao Si Mesmo
– o caminho para chegar em D’us.
Saímos
da escravidão quando enxergamos que há outra realidade além desta,
finita e irreal. A partir dai, alguns acontecimentos mudam nosso rumo,
passamos pelo Mar Vermelho, que se abre, deixando ver o outro lado, e
quando se fecha, não se pode mais voltar para trás, pois nos
comprometemos com os novos planos.
A
força para destruir aquilo que existe de mal, para se obter uma cura,
não ocorre por espontânea vontade da força Divina, mas por uma ação
iniciada aqui em baixo, por nós mesmo, ação está, que não significa
movimento de corpo, mas de consciência e vontade. É preciso ação para
atrair a luz interna e externa.
A Shemitah (
grande Ciclo Cósmico) de Pessach nos dá a oportunidade de atravessar o
1º portão do Éden, através da conscientização e da crença.
Somente
quando se está livre, auto-confiante e independente é que poderemos nos
sentir completos, como um povo, isto é a crença na unidade – o
monoteísmo.
Ao
terminar o Seder (ordem) suplicamos a D’us que consigamos levar as
nossas almas a mensagem de liberdade que aparece em cada palavra sua e
ato. Que esta mensagem nos inspire para quebrar nossas cadeias, prisões e
escravaturas de intolerância, egoísmo e ódio.
Ajudando
a compreender que não podemos ter liberdade a menos que estejamos
dispostos a dá-la aos outros. Que a luz da liberdade penetre até os
mares de todos os mundos e acabe com a escuridão e tirania, até que está
deixe de existir, e que todos os homens sejam livres.
Resistir ao mal, resistir as influências e seguir a ordem e o coração é dar o primeiro passo para a liberdade.
A
partir do segundo dia do Pessach iniciamos uma caminhada, chamada
Contagem do Omer…. serão 7 semanas, onde cada dia destas 7 semanas
(7×7=49) purificamos, religamos, reconstruímos partes do nosso ser que
estavam ligados a outra identidade, simbolicamente chamamos a dos
Egípcios….durante este tempo cada dia haverá um e-mail para que possas
meditar… serão mexidos códigos cósmicos, que atuam em tua interioridade,
são chaves que abrem portões.
CONECTE-SE COM O PODER DA MATZA!!!
(Matza)
O
pão é considerado o alimento básico, mas a matzá é o pão mais básico
ainda, a comida mais simples feita pelo homem. A matzá inclui a mistura
dos três elementos essenciais que definem o homem civilizado: grão, água
e fogo. Nenhum elemento externo além da farinha e água é permitido para
definir ou influenciar sua forma. A Matzá é feita de farinha e água
fria, nada mais. Se a mistura da farinha com a água passar dos 18
minutos, o processo de fermentação já começa a acontecer. A bactéria de
levedura, encontrada no ar, invade a massa, se multiplica em milhões e
causa a fermentação. Os microorganismos de levedura são um exército
invasor não convidado, que se intrometem na mistura da farinha e água, e
se deliciam com as gostosas moléculas de açúcar. Como os
microorganismos de levedura se multiplicam em bilhões, liberam também o
dióxido de carbono, um tipo de gás, que azeda a massa tornando-a tênue e
iluminada e fazendo com que cresça.
FELIZ PÁSCOA À TODOS.
Luz e paz no ser de vocês.
Gislaine Coelho.
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