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Que o amor possa fluir em nosso ser nos dando capacidade de sabedoria e discernimento. Que todos possamos nos unir e levarmos a luz nesta corrente chamada vida.

sábado, 28 de setembro de 2013

A redoma de vidro



A redoma de vidro

Frequentemente somos influenciados por tudo que nos cerca, padrões e ondas vibratórias que normalmente não conseguimos captar, apenas aderimos à ela de forma a qual nosso corpo se camufla e as passa a usar, deixamos que o nosso convívio se tornara pequeno e repetitivo, e quando algo novo aparece logo nos camuflamos novamente, como por exemplo:

Estilos, vivências, tipos de fala, pessoas, padrões, rótulos, visões, pensamentos e até mesmo formas de comportamento...

Sendo assim eu passo a ser o que o outro é, e vou me afastando cada vez mais do que eu sou de fato.
Eu não sei quem eu sou, sou a influência do outro, perdi desta forma toda a minha real identidade, porque eu vivo dentro de uma redoma de vidro, nós vivemos nesta redoma e quanto tempo eu irei ficar dentro dela?
Antes de qualquer pesar em nossas vidas, antes de qualquer decisão em nossas vidas... Sempre pensamos:
O que fulano vai pensar de mim?

OU ainda:
O que fulano faria em meu lugar?

E pior de tudo:
Se eu tivesse o que fulano tem eu faria isso ou aquilo... (De repente o quadro invertei) Daí quando eu olho para o que o outro tem, eu me sinto livre pra tomar uma decisão, daí eu sou capaz, isto na realidade é o ego liderando seu estado de físico. 

E por que isto ocorre?

Porque limitamos a nossa mente, em espécie, classe e valor... (Perdemos a nossa identidade?)
Não, estamos presos no material e possivelmente no visível, no palpável, estamos usando viseiras, só vemos a nossa frente, presos em uma redoma de vidro que não nos permite respirar, porque ela me faz ver que existem algo além, mas eu não consigo ultrapassar, é mais forte do que eu, é vidro blindado. Então deixa tudo como está... “Deus” está lá em cima e eu aqui, e tudo isso é fixação de Matrix e eu preciso que alguém leia este texto para que eu saiba a opinião... Ah, vou postar no facebook, quantos curtir irá recebe? 

Desta forma saberei se ele é ou não bom para mim...

Tudo sempre a base de muita especulação alheia e eu perco o foco de quem eu sou, eu tenho esta necessidade de saber o que o outro irá fazer, para que desta forma eu me compare e faça igual ou siga orientações.

Libertando-se da redoma




Para que eu possa sair disto eu preciso arrancar a viseira e quebrar a redoma e desta forma libertar-me. Quais são os princípios desta liberdade?

Eu vou ser o que eu devo ser, vou buscar meus registros, vou saber de fato onde eu estou e para  que eu sirvo, vou ir além de tudo que já senti e percebi e vou buscar a ordem mental em minha mente, vou me auto descobrir e saber se de fato eu gosto desta cor ou não e qual seria a sensação de sorrir para alguém desconhecido? Sem querer saber o que a pessoa irá pensar de nós? 

Ainda sim...

Eu irei buscar a minha extensão humana, dando um basta em dogmas e pessoas nos dando ordens e nos dizendo o quevemos fazer, eu sou um ser capaz e eu posso caminhar sozinho... Descubro então que a fonte maior não é "Deus"! E sim que eu Sou a fonte maior junto a Ele, que Ele me potencializa e então nós somos UM.

Desta forma eu compreenderei que posso sim pedir a opinião do meu amigo, posso querer saber o que ele acha do que eu faço, mas não deixar a opinião dele influenciar no que estou fazendo e sim catalogar como algo mais, adicionar.

Assim trabalhamos o nosso ego, não é eliminar e sim elevar, adicionar, isto é sair de mim, junto a isto eu vou adicionar a condição de querer saber o que ele também está pensando e tudo isso irá virar um grande circulo de emoções, onde trocamos informações e nos acrescentamos... Melhoramos-nos, nos apaziguamos e nos elevamos, o meu outro passa a ser então eu, eu olho para ele como se ele fosse eu mesmo, sim... Isto é maravilhoso e então eu penso:

O que será que eu posso fazer para melhorar isto e desta forma ajudá-lo? Então eu noto que os lados se opuseram...  Eu saí do vidro sem precisar quebrá-lo, eu apenas o neutralizei, eu apenas o fiz sumir como mágica.

Não existe elevação espiritual, sem antes eu entender que sou humano (a) e parte do outro que me cerca, não posso sucumbir a mim mesmo, pelo fator de que eu me acho certo enquanto eu viver com uma viseira dentro de uma redoma de vidro.

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