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sexta-feira, 18 de junho de 2010

O único ser até hoje capaz de ganhar tal prêmio! Eu o reverencio.

Morre aos 87 anos o Prêmio Nobel de Literatura José Saramago

Morte teria sido em consequência de uma falência múltipla dos órgãos, após prolongada doença

Atualizada às 12h45min
O escritor português e Prêmio Nobel, José Saramago, morreu às 12h30 - horário local, (9h de Brasília) aos 87 anos na sua residência na localidade de Tías, nas Ilhas Canárias, na Espanha, conforme informações do El País.

Conforme anunciado no
site da Fundação José Saramago, a morte teria sido em consequência de uma falência múltipla dos órgãos, após uma prolongada doença. Saramago faleceu acompanhado pela sua família, despedindo-se de uma forma serena e tranquila.

O editor de Saramago, Zeferino Coelho, disse que a saúde do escritor se havia deteriorado logo depois dele ter contraído, recentemente, uma doença, mas não deu mais detalhes. Nos últimos anos, o escritor havia sido hospitalizado em diversas ocasiões, principalmente devido a problemas respiratórios.
Leia mais sobre o autor:

Os pensamentos do escritor no blog
Outros Cadernos de Saramago.
Histórico e obras:
José de Sousa Saramago foi escritor, roteirista, jornalista, dramaturgo e poeta. O primeiro Prêmio Nobel de Literatura em língua portuguesa ganhou, também, o Prêmio Camões, o mais importante prêmio literário deste idioma. Ele é considerado o responsável pelo efetivo reconhecimento internacional da prosa no idioma português.
Leia a última entrevista de Saramago a Zero Hora.

O escritor nasceu no dia 16 de novembro de 1922, em Azinhaga, aldeia ao sul de Portugal, numa família de camponeses. Seus pais emigraram para Lisboa quando ele ainda não havia completado os três anos de idade. Na época, fez estudos secundários que não pode continuar por dificuldades econômicas.

Autodidata, antes de se dedicar exclusivamente à literatura trabalhou como serralheiro, mecânico, desenhista industrial e gerente de produção numa editora.

Publicou o seu primeiro livro, um romance "Terra do Pecado", em 1947, tendo estado depois sem publicar até 1966. Trabalhou durante doze anos numa editora, onde exerceu funções de direção literária e de produção. Colaborou como crítico literário na Revista Seara Nova.

Em 1972 e 1973 fez parte da redação do Jornal Diário de Lisboa onde foi comentarista político, tendo também coordenado, durante alguns meses, o suplemento cultural daquele vespertino. Pertenceu à primeira direção da Associação Portuguesa de Escritores. Desde 1976 vivia exclusivamente do seu trabalho literário.

Em 1975, tornou-se diretor-adjunto do jornal Diário de Notícias. Acuado pela ditadura de Salazar, a partir de 1976 passou a viver de seus escritos, inicialmente como tradutor, depois como autor.

Em 1980, alcança notoriedade com o livro "Levantado do Chão", visto hoje como seu primeiro grande romance. "Memorial do Convento" confirmaria esse sucesso dois anos depois.

Em 1991, publica O Evangelho Segundo Jesus Cristo, livro censurado pelo governo português - o que leva Saramago a exilar-se em Lanzarote, nas Ilhas Canárias, na Espanha. Foi ele o primeiro autor de língua portuguesa a receber o Prêmio Nobel de Literatura, em 1998.

Entre seus outros livros estão os romances O Ano da Morte de Ricardo Reis (1984), A Jangada de Pedra (1986), Ensaio sobre a Cegueira (1995), Todos os Nomes (1997), e O Homem Duplicado (2002); a peça teatral In Nomine Dei (1993) e os dois volumes de diários recolhidos nos Cadernos de Lanzarote (1994-7).
ZEROHORA.COM, COM AGÊNCIAS

3 comentários:

  1. Quando se é escritor como José Sousa Saramago, não há morte e sim repouso. Saramago acoplou ponte entre países lusófonos com suas ricas semantemas que por desventuras sociopolíticas não havia uma conexão favorável e sim somente interesses. Para aqueles assim como eu que o estudou a literatura portuguesa sente-se órfão, mesmo em meio a tantos escritores e seus movimentos, mas não mais Saramago em vida e sim em obras. A herança mais valida que um homem pode deixar a uma nação. A sabedoria em forma de Literatura.

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  2. Sim Rê, realmente ele será eterno, pois ele fez algo que marcou a humanidade, com obras tão maravilhosas, deixando assim sua herança.
    Adorei os seus dizeres.

    Beijos no seu coração.

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  3. Na ilha por vezes habitada

    'Na ilha por vezes habitada do que somos, há noites,
    manhãs e madrugadas em que não precisamos de
    morrer.
    Então sabemos tudo do que foi e será.
    O mundo aparece explicado definitivamente e entra
    em nós uma grande serenidade, e dizem-se as
    palavras que a significam.
    Levantamos um punhado de terra e apertamo-la nas
    mãos.
    Com doçura.
    Aí se contém toda a verdade suportável: o contorno, a
    vontade e os limites.
    Podemos então dizer que somos livres, com a paz e o
    sorriso de quem se reconhece e viajou à roda do
    mundo infatigável, porque mordeu a alma até aos
    ossos dela.
    Libertemos devagar a terra onde acontecem milagres
    como a água, a pedra e a raiz.
    Cada um de nós é por enquanto a vida.
    Isso nos baste'.
    (José Saramago)

    Com certeza, esse nobre homem foi abrilhantar o reino divino com sua sabedoria e seu jeito meio irreverente e sarcático, mas imbuído de verdades tão metafóricas que lhe renderam o Prêmio Nobel de Literatura.
    Por isso tudo, uno-me a ti ao, reverenciar tamanho talento como esse!

    Os versos que postei acima, são uns dos que mais gosto dele.
    Parabéns pela bela postagem!
    Um bjooooooooo grande em teu coração!

    :)

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