Sejam Bem Vindos!!
Que o amor possa fluir em nosso ser nos dando capacidade de sabedoria e discernimento. Que todos possamos nos unir e levarmos a luz nesta corrente chamada vida.

sábado, 14 de maio de 2011

O que é ser crístico?



O Amor Universal Crístico, oriundo de Deus, está introduzido em vosso orbe pelos ensinamentos deixados por Jesus de Nazaré. É a denominação sideral do amor livre de quaisquer amarras, religiões, raças, aspectos doutrinários ou filosóficos, independendo de interesses particularistas ou de grupos. O crístico ama a todos, é solidário e fraterno, receptivo aos diversos caminhos que o levam ao Alto, ao encontro com a Divindade, que é o Pai.

O Cristo-Jesus em nenhum momento foi separatista, fundou igreja ou instituiu sacerdócio. Jesus nunca pertenceu a qualquer sacerdócio oficializado, o que até hoje desagrada os religiosos. Ele ensinou as verdades divinas que transformaram o mundo, estando fora de qualquer clero, independente, universalista, tendo angariado os continuadores de seu sublime ministério nos homens do povo. Para o divino mestre, o verdadeiro sacerdócio dependia da bondade dos sentimentos e das obras concretamente realizadas.

Jesus nada exigiu para alcançar a perfeição. O sacrifício pedido era aquele que despedaçava o orgulho, as vaidades e as paixões. É espírito, sentimento e coração: nada de sacrifícios, nada de oferendas, nada de demonstrações externas. Seu código religioso é a bondade e a moral, que devem ser exercitadas. Não é a adoração exterior, a homenagem, a força dos mistérios ocultos que elevam o ser, e sim o culto íntimo de cada um validado pelas obras realizadas. Ele respeitava todas as formas de cerimônias, porém, terapeuta sidéreo, médico das almas, não receitava nenhuma como essencial para a perfeição e o merecimento do espírito.

Os terrícolas ainda não conseguem se despojar das formas, das exterioridades, dos instrumentos da fé. O Evangelho não as condena, e é possível fazê-las sem contrariar os ensinamentos do Cristo. Devem ser realizadas como meio de culto ao verdadeiramente espiritual, estimulando a introspecção e a veneração interior da Divindade, e não como premissa de obrigação essencial para a salvação das almas ou como prerrogativa de qualquer instituição religiosa.

Jesus sempre valorizou as obras, as realizações. Isso tanto é verdade, que ele nunca esteve adstrito aos templos, sendo toda a sua realização, enquanto esteve na crosta terrestre, no campo, no meio do povo, ao relento e sujeito às intempéries da natureza. O seu templo era o Cosmo, o Universo; a abóbada celeste o seu sustentáculo; sua cátedra as elevações montanhosas, e o seu altar era o seu amor por todos que o cercavam.

O que é ser crístico? O crístico ama desinteressadamente, eleva-se pelo sacrifício próprio, caminha com igualdade e fraternidade entre os seus semelhantes; a sua oferenda é o culto interno de veneração à Divindade; prepondera em seu coração o sentimento de humildade; sabe da sua falibilidade como criatura imersa no escafandro grosseiro da carne; é comprometido com a verdade e tem Deus interiorizado por mérito de suas obras, por conquista 

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